Thainá Markoski
domingo, 21 de abril de 2013
segunda-feira, 19 de março de 2012
Rabiscos
E parece que pra ti eu sou apenas um rabisco numa folha de papel. Desses que ficam meio tortos devido ao fato de serem escritos as pressas, a intenção de suprir alguma necessidade. Que são julgado e no caso de não agradarem, são descartados, pu seja, apagados para que um novo seja escrito.
Entretanto, não importa a quantia de vezes em que a borracha tente removê-lo, ele permanecerá lá. Enfraquecido, mas permanecerá.
Até que novos rabiscos sejam escritos sobre ele.
Escritos e apagados...
Até o ponto em que o removerá completamente, e será ai que tu sentirás falta daquele velho rabisco, que apesar de torto, era perfeito pra ti.
Pena, mas perceberá isso tarde demais e já não terá mais chances de recuperá-lo.
Thainá Markoski
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Pensar que um dia cheguei a declarar que meu coração pertencia-lhe. Que tola era. Você despedaçou-o da forma mais dolorosa possível. Pobre coração, mal sabia que aquilo nada era, comparado a tudo que estava por vir, ao que teria de enfrentar.
Thainá Markoski
Salvam-me as palavras!
Eu sinto essa estranha necessidade de escrever, esvaziar a alma. Deixá-la ao menos por um minuto livre de dores e desilusões. Entretanto ao fazer isso, por vezes sou criticada, por pessoas que acabam criando uma opinião errada a respeito do que leem. Porém, não escrevo para que as pessoas gostem, escrevo para me sentir bem. Através das palavras consigo fugir de mim mesma e me transformar naquilo que eu sempre quis ser, mas que por medo, não sou. Sinto-me tão jovem, mas ao mesmo tempo tão velha, com um coração tão judiado... à espera de alguém que irá rejuvenesce-lo, que me fará sentir viva novamente.
Thainá Markoski
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
E quando a criatividade acaba?
Pode-se tentar de todas as formas que nada parece resolver. É como se alguém tivesse vasculhado seu cérebro até encontrar sua criatividade e seqüestrado-a sem deixar pistas.
Você pode até mesmo se trancar em um quarto com muitas folhas de papel, canetas e uma vela. Sim, uma vela, para vê-la queimar enquanto você tenta escrever algo. A vela acaba e nas folhas encontram-se apenas meros rabiscos sem sentido que parecem ter sido feitos por uma criança recém alfabetizada. Alguns chegam a desesperar-se e desistem de escrever momentâneamente, e então num dia qualquer pegam uma folha para escrever coisas sem sentido e acaba dando origem a um excelente texto. É, a criatividade é assim, às vezes tira férias e esquece de avisar-nos.
Thainá Markoski
Ao despertar de um novo dia
Vai menina erga a cabeça e acredite, não se deixe abater por meras palavras repletas de ódio, se lhe criticam é porque lhe invejam e porque tem esperanças de um dia chegar a ser semelhante a ti. Solte os cabelos e deixe-os voar com o vento, sinta a brisa em seu rosto, desfrute desse momento de calmaria. Viaje, deixe que seus pensamentos a levem para longe de tudo que lhe atrasa e retém. Sonhe, imagine cenas, tenha objetivos e acredite que algum dia eles irão se realizar. Apaixone-se e viva um amor verdadeiro, longe daqueles que comprimem estômagos e borram maquiagens. Viva, e deixe que a felicidade a guiará...
Thainá Markoski
Todas as noites antes de ir dormir ela chorava e afogava seus prantos no travesseiro, na esperança de ninguém percebesse sua dor. Pois, não havia ninguém ali para secar suas lágrimas, ninguém ali para dizer que tudo vai ficar bem. Então o tempo ficou responsável por tudo, responsável pelas mudanças. Aquelas lágrimas que caiam de seu rosto, haviam se secado, o fogo que flamejava naquele coração, havia sido apagado e congelado. E aquela doçura, havia se tornado amarga.
Thainá Markoski e Julia Barbosa.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Despedidas
Nada é fácil, pelo contrário a dificuldade se torna bem maior que o calculado. É ai que você entende a grandiosidade de algumas pessoas em sua vida, na hora que você tem de abandoná-las, e que só o pensamento de não tê-las por perto já lhe deixa desesperado.
Talvez seja essa uma das maiores cicatrizes que um coração pode suportar a de não ter mais a pessoa ao seu lado, e não poder fazer nada para reverter à situação. Lembrar de suas lágrimas e não poder fazer nada que as impeça, pois elas são espontâneas assim como as minhas, e o que mais importa é que são verdadeiras, vindas da alma.
(Thainá Markoski)
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Falsas esperanças.
Estou cansada de viver chorando pelos cantos.
Quando finalmente consigo juntar forças para me reerguer de um tombo, vem a vida com toda sua simpatia e me derruba novamente.
Tudo bem, que alguns tombos são para fazerem com que cresçamos. Mas até quando?
Quantos tombos teremos pela frente para podermos chegar ao “tamanho ideal”?
Eu sempre fui uma dessas pessoas caladas, que agüentam quaisquer coisas em silêncio e acreditam que nada acontece por acaso. Mas chega um momento na vida em que você cansa de tanto procurar forças inexistentes, cansa dessa falsa felicidade, e ouso dizer que até mesmo cansa de viver. Sorrisos estão se extinguindo, as lágrimas estão ganhando mais forças e você, menos motivos para seguir lutando.
Thainá Markoski
Subscrever:
Mensagens (Atom)